Crítica | Porky’ (1981)
Uma das franquias mais divertidas dos anos 80. Neste texto em questão, vou abordar a trilogia Porky´s (1981-1985) de Bob Clark, em uma era pré- American Pie (1999-2012), envolvendo também adolescentes loucos pela primeira transa. A divertida trilogia segue a onda de A primeira vez de um homem (1967) com Dustin Hoffman e A Primeira Transa de Jonathan (1985).
Porky’s – A Casa do Amor e do Riso de 1981 é dirigido e escrito por Bob Clark, sendo que a trilogia se passa nos anos 50, na Flórida nos Estados Unidos, onde um grupo de jovens adolescentes, querem curtir a vida e transar, além de “causar” e fazer estripulias com garotas nuas. O segundo longa, Porky´s – O dia seguinte (1983), também é dirigido e produzido por Bob Clark, e o terceiro longa da trilogia, Porky’s Contra-Ataca (1985), diferente dos outros dois, é dirigido por James Komack e não tem o envolvimento de Bob Clark. Os três longas têm a produção executiva de Melvin Simon com a Melvin Simon Productions. Além da molecadinha, entre eles grande destaque para Pee Wee (Dan Monahan), temos a professora de ginástica Balbricker ( Nancy Parsons ), que está nos três filmes, que é mal humorada, e no terceiro filme percebemos que ela é mal humorada por causa da ausência em sua vida de um grande ex-amor. Tem o diretor da escola, que também é demais e perdidaço, o senhor Carter, interpretado por Eric Christmas. No primeiro longa, temos a treinadora Honeywell, interpretada pela atriz Kim Cattrall, que viria a ser destaque no bem sucedido seriado Sex and the City, no final dos anos 90, no papel de Samantha Jones, e no primeiro e fodástico Loucademia de Polícia (1984), em papéis sedutores.
No primeiro longa, uma das sequências de grande destaque é quando os garotos da escola estão espiando em um buraco na parede as garotas tomando banho e aparece a professora de ginástica Balbricker. Muito hilária! Icônica no gênero na década! Os filmes tem o nome de Porky´s, por causa da boate Porky´s, que tem algumas garotas de programas e strippers e tem o proprietário chamado Porky, interpretado por Chuck Mitchell. O símbolo da boate é um porco, por isso o nome de Porky´s.
No segundo filme, Porky´s – O dia seguinte, tem uma peça de Shakespeare, em que os alunos da escola junto com um rapaz indígena, vão encenar, e tem as suas estripulias como no primeiro filme. Sabe. Um filme desnecessário, que nem precisava ter sido produzido. Nem a boate Porky´s, que intitula o filme, que foi destruída pelos garotos no filme anterior aparece no roteiro. É somente no terceiro filme que a boate volta a aparecer, só que construída em um grande barco.
O terceiro filme começa com o jovem Pee Wee ( Dan Monahan ) sonhando com a formatura da turma e com até então desconhecida garota sueca Inga ( Kim Evenson ), nua em sua frente com a beca. Sonho, que depois no final do filme, se torna realidade. Outro momento icônico da franquia. Outro momento marcante do longa é quando a estranha filha de Porky, Blossom ( Wendy Feign ), se apaixona por um dos garotos, o fortão e ótimo em basquete, Bife ( Tony Ganios ), que por engano se aproxima da garota.
A franquia teve um quarto filme em 2009, Pimpin’ Pee Wee, que não pude conferir.
Uma franquia divertidíssima… que com certeza deve ser redescoberta!
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